O Rio de Janeiro enfrenta um grave problema de segurança pública devido à desativação das tornozeleiras eletrônicas de mais de 1,8 mil pessoas monitoradas judicialmente. A falta de sinal por mais de um mês levou à desativação desses dispositivos, incluindo pessoas acusadas de crimes graves como homicídio, roubo e tráfico, agravando as preocupações com a eficácia do monitoramento eletrônico.
Entre os que desapareceram do radar está Pablo Mostarda, suspeito de um ataque violento contra o baixista Mingau, do Ultraje a Rigor, em Paraty. Mostarda, que foi liberado para o regime semiaberto após uma breve pena por tráfico, tornou-se foragido, levantando questões sobre a efetividade do monitoramento. A situação complica-se com Marcos Leandro de Souza, apontado como líder de uma facção criminosa, e Matheus de Oliveira Pinto, ligado a roubos em residências de luxo, ambos com dispositivos que pararam de enviar sinais.
A Secretaria de Administração Penitenciária justifica a desativação como uma medida de economia, comunicada à Justiça, enquanto a Vara de Execuções Penais analisa cada caso para possíveis ações judiciais. Especialistas criticam a falta de apoio e acompanhamento aos ex-detentos, argumentando que, sem oportunidades de reinserção, o ciclo de criminalidade permanece inalterado.
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